http://www.youtube.com/watch?v=xh_E4KtLnxY

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

ipva-pr

IPVA 2010

Descontos
5% (cinco por cento) do valor devido para pagamento no mês de fevereiro, observados os prazos de pagamento constantes do Calendário IPVA/2010 - pagamento com bonificação de 5%.
Sem desconto para pagamento no mês de março, observados os prazos de pagamento constantes do Calendário IPVA/2010 – pagamento sem bonificação ou parcelado.

Calendário
Para obter o desconto de 5%, o IPVA de 2010 deve ser pago rigorosamente nos prazos fixados no calendário abaixo, de acordo com o final da placa do veículo.
No caso de pagamento parcelado, inexiste o direito a qualquer bonificação e o prazo de pagamento das demais parcelas dar-se-á no mesmo dia dos meses subseqüentes.

Prazos de Pagamentos
Bonificação 5%
Fevereiro Sem Bonificação ou 1ª Parcela
Março Veículo Automotor
08/02/2010 15/03/2010 Placa Final - 1
09/02/2010 16/03/2010 Placa Final - 2
10/02/2010 17/03/2010 Placa Final - 3
11/02/2010 18/03/2010 Placa Final - 4
12/02/2010 19/03/2010 Placa Final - 5
22/02/2010 22/03/2010 Placa Final - 6
23/02/2010 23/03/2010 Placa Final - 7
24/02/2010 24/03/2010 Placa Final - 8
25/02/2010 25/03/2010 Placa Final - 9
26/02/2010 26/03/2010 Placa Final - 0

Formulários
Laudo médico - isenção do IPVA para deficiente físico ou visual
Laudo médico - isenção do IPVA para deficiente mental
Pedido de Restituição do IPVA

Obs.: Desde de 2007 a isenção do IPVA por deficiência foi limitada a um veículo por contribuinte.

Informações sobre licenciamento ou multas
Detran/PR

Legislação
Edital 001/2009
Lei nº 14.260/2003 (Atualizada até a Lei 16.353/2009)
Instrução SEFA nº 26/2008 (atualizada até as Instruções SEFA nº 27/2009 e 28/2010)
Calendário para pagamento com bonificação de 5% (Edital 001/2009)
Calendário para pagamento sem bonificação ou parcelado (Edital 001/2009)
Tabela de Valores Venais/2010 (Edital 001/2009)
Tabela de Valores Venais/2009

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Exortação à Santificação -
Publicado em 18 de Fevereiro de 2010 as 02:39:40 PM Comente
Leitura Bíblica em Classe
2 Coríntios 6.14-18; 7.1,8-10

IntroduçãoI. Paulo apela à reconciliação e comunhão (6.11-13)

II. Paulo exorta os coríntios a uma vida santificada (6.14-7.1)

III. Paulo regozija-se com as notícias da igreja de corinto (7.2-16)

Conclusão

Palavra-chave: santificação

I. Paulo apela à reconciliação e comunhão (6.11-13)

“Paulo fez anteriormente um apelo aos coríntios para que respondessem à graça de Deus (2 Co 6.1). Agora ele faz uma comovente súplica para que eles respondam ao amor e afeto por eles. Sua boca continuava falando com eles, querendo que ouvissem. Seu coração estava ‘dilatado’ e permanecia assim (como indica o original grego). A palavra ‘coração’ era usada para expressar tanto pensamento quanto sentimento. Seu amor era o de um bom subpastor que leva o amor de Cristo ao rebanho.

Alguns coríntios podem ter sentido que Paulo não os amava. A verdade era que alguns estavam retendo o amor que sentiam por Paulo e seus companheiros. Como pai espiritual que os levara ao Senhor e a um novo nascimento pelo Espírito, ele apela que merece ‘uma recompensa [troca justa]’ dos seus ‘filhos’. Ele quer que eles dilatem os corações como ele o fez. E como qualquer bom pastor, ele quer sentir o afeto deles” (HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 216,217).

II. Paulo exorta os coríntios a uma vida santificada (6.14-7.1)

• Professor, pergunte aos alunos: “O que significa santificação?” Ouça com atenção as resposta. Depois escreva no quadro-de-giz a palavra santificar. Explique que “a palavra santificar, nas Escrituras, significa basicamente ‘separar ou colocar de lado’. A palavra santificado tem a mesma significância de santo. Portanto, a santificação progressiva (tornar-se mais santo) e o crescimento espiritual são essencialmente o mesmo processo”.

Através da fé em Cristo, uma pessoa é nascida na família de Deus e se torna seu filho espiritual. Deus planejou que seus filhos espirituais cresçam em direção à maturidade espiritual e isto exige que eles pratiquem princípios bíblicos de crescimento espiritual e recebam o alimento espiritual de outros cristãos. O crescimento espiritual do cristão é chamado de ‘santificação progressiva’. Somos dramaticamente transformados por nosso nascimento espiritual (2 Co 5.17), mas Deus continua a nos transformar através da santificação (HOLLOMAN, Henry. O Poder da Santificação. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1,2).

Os três tipos de santificação

Santificação Posicional Santificação Progressiva Santificação Perfectiva
Evento passado nascimento espiritual Processo presente crescimento espiritual Evento futuro
perfeição espiritual
Salvação da pena do pecado Salvação do poder do pecado Salvação da presença do pecado
“Eu fui salvo” (Ef 2.8,9) “Eu estou sendo salvo”
(Tg 1.21) “Eu serei salvo” (1 Ts 5.9)
Consagração do corpo
(1 Co 6.19,20) Deterioração do corpo

(2 Co 4.16)
Redenção do corpo

(Rm 8.23)

Início da redenção da alma Continuação da redenção da alma Conclusão da redenção da alma
Justificação e regeneração Santificação Glorificação

Extraído de O Poder da Santificação, CPAD, pp. 6,7.

III. Paulo regozija-se com as notícias da igreja de corinto (7.2-16)

“O relatório trazido por Tito era animador. Mais que isso, Paulo alegrou-se ao ver a felicidade de Tito. Os crentes coríntios deram as boas-vindas a Tito, recebendo-o com temor e tremor. Pela maneira como reagiram e obedeceram os coríntios recrearam o espírito de Tito. Paulo tinha lhe assegurado que eles reagiriam assim. O que Paulo disse na carta dolorosa era verdade. Mas as coisas boas que disse sobre eles e a resposta obediente que esperava também comprovaram as verdadeiras. Isto levou Tito a lembrar-se deles com profundo afeto. Se eles não tivessem dado as boas-vindas a Tito, Paulo teria ficado desconcertado, envergonhado de se gloriar em algo que ele esperava que acontecesse. Mas ele não esperava ficar envergonhado, pois sabia que eles criam na Palavra de Deus. Ele sabia que estavam cheios com o Espírito Santo. Eles estavam em Cristo e Cristo estava neles. Visto que se provaram pela obediência e pela coragem em corrigir os erros tratados na carta dolorosa, ele se regozijava de poder depositar confiança absoluta neles” (HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 216,217).

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

pulserinhas de silicone

Recentemente, todo mundo vê, pelo menos aqui em Sampa que virou uma modinha aquelas pulseirinhas de silicone.
Por todo lugar onde eu ando sempre tem alguem usando, seja menina ou menino. Tem gente que usa normal, tem gente que usa entrelaçada, tem gente que faz trancinha, cada um da seu "toque".
Até tenho umas que ganhei e talz, acho estiloso, uso e mesmo depois dessa pesquisa toda não vou parar de usar #hehe, todo mundo sabe o quanto sou teimoso mesmo, mas o fato é que quase ninguem sabe o que "supostamente" significa essas pulseiras.


Se para muitos a nova febre de pulseirinhas coloridas de silicone é algo normal e até bonito, para outros é um código para experiências sexuais, onde cada cor tem um significado, podendo ir de um simples abraço até o sexo propriamente dito. Elas podem ser encontradas em qualquer lugar, em diversas opções - laranja, roxo, vermelho, azul, preto, rosa, amarelo, verde, branco, dourado, com glitter, sem glitter, e inumeras outras -, custam, em média, R$ 0,10 e viraram febre em todo o mundo. Uma história que começou na Inglaterra - os jornais europeus chamam de "pulseira do sexo" - e já chegou ao Brasil.

Foi o jornal Inglês The Sun que trouxe o assunto para a discussão ao publicar um artigo em que afirmava que nas escolas inglesas os adolescente usam pulseiras coloridas para trocar entre si mensagens de teor sexual.
Segundo o jornal inglês, os adolescentes teriam então inventado vários jogos com as respectivas pulseiras, cujo objectivo é sempre o mesmo: ao rebentar uma pulseira duma determinada cor, o rapaz terá direito a reclamar o comportamento sexual da menina, que pode ir desde um abraço ou beijo até a uma relação sexual.

Usando uma pulseira de determinada cor, a adolescente através dum jogo (o Snap) indica até onde quer ir nos carinhos ou mesmo na actividade sexual.

Código das cores:

Amarela - abraço
Rosa - mostrar o peito
Laranja - dentadinha de amor
Roxa - beijo com a língua - talvez sexo
Vermelha - Striptease
Verde - sexo oral a ser praticado pelo rapaz
Branca - a menina escolhe
Azul - sexo oral a ser praticado pela menina
Preta - sexo com a menina na posição papai e mamãe

Aparentemente também existem cores para outras atividade menos vulgares, mas como nem sei as cores, nem posso escrever aqui tudo preto no branco, ficamos só com estas.

Lembrando que a maioria das pessoas usam apenas como decorativo, então não vamos sair por ai arrebentando a pulseira das meninas e exigindo sexo tá garotada?

sábado, 13 de fevereiro de 2010

lição07 ebd

Lição 7: Paulo, um Modelo de Líder-Servidor

Data: 14 de Fevereiro de 2010

TEXTO ÁUREO

“E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão” (2 Co 6.1).

VERDADE PRÁTICA

O líder-servidor não age egoisticamente, antes serve ao povo de Deus com espírito voluntário e solícito.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - 2 Co 3.1

Paulo, um líder recomendável

Terça - 2 Co 4.2

Paulo, um líder exemplar

Quarta - Mt 20.26

Paulo, um líder servo

Quinta - Rm 5.3

Paulo, um líder paciente

Sexta - 2 Co 4.5

Paulo, um líder que pregava somente a mensagem de Cristo

Sábado - At 14.22

Paulo, um líder provado pelas adversidades

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 CORÍNTIOS 6.1-10.

1 - E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão

2 - (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.);

3 - não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado.

4 - Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,

5 - nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,

6 - na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido,

7 - na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda,

8 - por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros;

9 - como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo e eis que vivemos; como castigados e não mortos;

10 - como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo.

INTERAÇÃO

Professor, você é um cooperador de Cristo? Atualmente muitos querem exercer liderança, mas poucos querem servir ao Mestre e a Sua Igreja. Jesus, enquanto homem perfeito, é o nosso exemplo de líder-servidor. Certa vez, Ele declarou que não veio a esse mundo para ser servido, mas para servir (Mt 20.26-28). Paulo foi um homem que seguiu as pisadas do Mestre.

Ele procurou servir a Jesus em todo o tempo. Mesmo sofrendo retaliação e rejeição de alguns, Paulo amou, liderou e serviu a igreja em Corinto.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Conscientizar-se de que o líder-servidor não age egoisticamente, antes serve ao povo de Deus com espírito voluntário.
Compreender que o líder na Igreja de Cristo precisa estar pronto para enfrentar as dificuldades inerentes ao ministério.
Identificar quais são as armas de ataque e defesa de um líder-servidor.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, sugerimos que você reproduza em uma cartolina o diagrama abaixo. Leve o cartaz para a sala de aula e fixe-o em um local onde todos possam ver. Explique aos seus alunos que todo líder cristão, a exemplo de Paulo, deve ter um método de trabalho, além de observar alguns princípios bíblicos para que sua liderança seja bem-sucedida. Diga que Paulo superou as dificuldades e circunstâncias sem perder de vista a perspectiva divina porque procurou seguir os princípios relacionados.

PRINCÍPIOS REFERÊNCIAS
Seja firme e corajoso em toda e qualquer situação 2 Co 7.9; 10.2
Seja preciso e honesto 2Co 7:14; 8:21
Seja amável depois de ser firme 2Co 7:15; 13.11-13
Procure utilizar palavras que reflitam a mensagem de Cristo, e não as suas próprias ideias. 2 Co 10.3; 10.12,13; 12.19

Use a disciplina somente quando todos os outros métodos falharem.
2 Co 13.2

Desenvolva um amor incondicional.
1 Co 13

Procure manter a unidade.
Jo 17.23

Tenha uma vida de oração
Ef 6.18

Viva aquilo que prega.
Tg 1.22

Busque adquirir conhecimento, sabedoria.
Pv 4.7

Não faça tudo sozinho.
1 Co 3.6


COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave

Líder-servidor: Indivíduo que, na moderna administração, é visto como o modelo ideal de liderança, pois, em vez de chefiar friamente, serve aos liderados de modo que constrange-os a trabalhar em prol do bem coletivo.

Neste capítulo, Paulo ainda continua sua defesa, dando provas e descrevendo seu ministério de reconciliação, no qual ele atuava como embaixador de Cristo, representando os interesses do Reino de Deus na terra. Sua liderança é demonstrada em serviço, e ele até se identifica em algumas de suas cartas como servo (Rm 1.1; 2 Co 4.5; Tt 1.1). Seu modelo de líder-servidor era o próprio Jesus, que nos deixou um grande exemplo (Jo 13.1-17; Fp 2.5-8). Por isso, Paulo exortou aos coríntios que o imitassem assim como ele imitava ao Senhor (1 Co 11.1).

Paulo era um homem que se dedicava na obra de modo que seus irmãos o admiravam e acabavam o imitando para a honra e glória do Senhor Jesus, ou seja, todos coperavam de boa vontade para o crescimento da obra pois viam um apóstolo que fazia o mesmo

I. PAULO SE IDENTIFICA COMO SERVIDOR DE CRISTO (6.1,2)

1. Paulo se descreve como cooperador de Deus no ministério da reconciliação (v.1). A organização dos capítulos da Bíblia (não somente das epístolas paulinas) muitas vezes não obedece à estrutura lógica dos versículos. Os dois primeiros versículos do capítulo 6 são um complemento do capítulo cinco. Quando Paulo usa o plural e “nós, cooperando também com ele”, refere-se ao Senhor Jesus que realizou a obra expiatória, pois o Pai o fez pecado por nós (5.21), a fim de pagar a dívida da humanidade, reconciliando-nos com o Criador.

Ao tornar conhecida a obra da redenção, Paulo afirma que estamos cooperando com Jesus Cristo. Deus não depende de ninguém para fazer o que precisa ser feito, mas Ele deseja uma relação de comunhão e serviço em conjunto com o homem, para que este tenha o privilégio de participar do ministério da reconciliação.

Essa sublime tarefa que os crentes fiéis têm os anjos queriam executar mas não podem, por isso vamos nos aperfeiçoar (IPe 1:12) cada dia mais para que a obra seja feita de uma maneira excelente, pois aí daquele que faz a obra relaxadamente(Jr 48:10).

O apóstolo Paulo foi o exemplo de um homem que abjurou a qualquer recompensa e entregou-se como escravo de Deus. Ele disse na 1ª Carta aos Coríntios 9.14-18:

“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta esta obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho! E, por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada. Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo”. Adiante, no v. 19, ele completa: “Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais”. Como vemos, a recompensa esperada por Paulo é ver o seu trabalho bem realizado e frutificante, de maneira que, ao final, satisfeito, ele disse a Timóteo, na 2ª Carta 4.7 e 8: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada”.

2. Paulo, um modelo de líder-servidor. Paulo aprendeu com Jesus que o serviço é a postura ideal para quem deseja liderar, pois o Mestre mesmo disse que não tinha vindo ao mundo para ser servido, mas para servir (Mt 20.26-28). O apóstolo dedicou, pois, sua vida e personificou sua liderança como um líder-servidor. Ele procurou imitar o Mestre em tudo, servindo apenas aos interesses da Igreja de Cristo (2 Co 12.15; Fp 2.17; 1 Ts 2.8).

Jesus quando interrogado por quem haveria de ser o maior no Reino dos Céus disse que aquele que fosse o menor este sim é o maior.

O modelo de líder servidor de Paulo, que foi inspirado em Jesus, também vemos sendo aplicado e exemplificado em homens e mulheres de Deus de hoje. Obreiros que muitas vezes abdicam de horas de lazer para servirem suas ovelhas necessitadas. Também se inclui a este grupo os itinerantes que muitas vezes ficam dias e dias longe de casa para levarem a preciosa Palavra seja pregada ou cantada até os confins da terra.

3. Paulo desperta os coríntios para a chegada do tempo aceitável (v.2). O versículo dois é uma citação de Isaías 49.8. Neste vaticínio do profeta messiânico, surge o Servo do Senhor (que é o Cristo profetizado), com a promessa de ajuda no dia em que a salvação for manifestada aos gentios. Paulo usa a profecia para anunciar que o tempo aceitável (favorável) é agora, o dia da salvação é hoje, e a proclamação do Evangelho que pregava está no presente. O tempo aceitável por Deus e pelos homens é agora, e todos podem participar livremente da reconciliação oferecida em Cristo. A parte final do versículo dois evidencia a preocupação paulina com os coríntios em relação à graça de Deus. A graça salvadora é para “agora”, porque este é o momento oportuno de sua aceitação.

Mais um motivo para anunciarmos o evangelho, Jesus quando estava na cruz do calvário disse para um dos ladrões que estava ao seu e reconheceu a sua messianidade:..”Ainda hoje estarás comigo no paraíso”…( Lucas 23:43) Ele não disse amanhã nem daqui a um ano mas hoje. Jesus é mesmo ontem hoje eternamente Ele tem salvação hoje para aqueles que o aceitarem.

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Paulo aprendeu com Jesus que o serviço é a postura ideal para quem deseja liderar na vida eclesiástica, pois o Mestre mesmo disse que não tinha vindo ao mundo para ser servido, mas para servir.

II. A ABNEGAÇÃO DE UM LÍDER-SERVIDOR (6.3-10)

1. O cuidado de um líder-servidor. Paulo volta a descrever as agruras do seu ministério apostólico, a fim de fortalecer o fato de que o líder na Igreja de Cristo precisa estar pronto para enfrentar as dificuldades inerentes ao ministério. O apóstolo afirma essa verdade, com as seguintes palavras: “não dando nós escândalo em coisa alguma” (v.3). Em outras palavras, ele estava dizendo que evitava dar qualquer “mau testemunho”, para que o seu ministério em particular e o de seus companheiros não fossem desacreditados.

Um verdadeiro líder servidor de vê ser um exemplo a ser seguido pelos seus liderados, ou seja, deve sempre dar bom testemunho em todos os lugares.

Há frases no dito popular que ilustram essa idéia. Uma delas é que o “exemplo arrasta” a outra é que um pregador pode pregar muitos minutos e até horas mas a sua vida é que prega 24 hs por dia.

2. Experiências de um líder-servidor (vv.4-6). Nos versículos 4 a 6, Paulo descreve seu ministério apostólico apresentando uma série de seis tribulações e aflições experimentadas por ele. Didaticamente, ele separa esses acontecimentos em três conjuntos, contendo três “experiências” cada. Nos versículos 4 e 5, ele menciona: “aflições, necessidades e angústias” e “açoites, prisões e tumultos”. O primeiro e segundo conjuntos descrevem as várias situações de sofrimento, que causaram danos físicos e materiais ao apóstolo Paulo. Ainda no versículo cinco, ele menciona “trabalhos, vigílias e jejuns”, referindo-se às dificuldades enfrentadas em seu ministério. Porém, apesar de tudo isso, Paulo não se envergonha do Evangelho de Cristo nem desiste de continuar seu trabalho.

Por mais árduo que seja o trabalho na obra do Senhor deve se ter em mente que nossa recompensa não é aqui e Deus tem preparado galardões para presentear os seus dedicados servos.

3. Os elementos da graça que o sustentaram nestas experiências (vv.7-10). Em contraposição às seis dificuldades mencionadas acima, no versículo seis, Paulo apresenta outros seis “elementos” que lhe deram força interior, resultantes da graça, e que o sustentaram, bem como a seus companheiros, naquelas tribulações: “pureza, ciência (conhecimento), longanimidade, benignidade, a presença do Espírito Santo e o amor não fingido (verdadeiro)”.

A “pureza”, que é o primeiro elemento, tem a ver com a atitude de um coração íntegro e mãos limpas para realizar a obra de Deus. Ao citar “ciência”, Paulo referia-se ao conhecimento da Palavra de Deus. “Longanimidade” fala da capacidade de suportar injúrias e desprezos, sem nutrir ressentimentos. A “benignidade”, traduzida às vezes por bondade, possibilita o líder cristão a não agir com revanche ou desforra. Fazer algo no Espírito Santo significa reconhecer a sua direção em todas as decisões da nossa vida. Por último, Paulo fala do “amor”, que deve este ser a nossa maior motivação para o exercício ministerial. Todos esses elementos positivos têm sua fonte no Espírito Santo (v.6), o qual produz o amor não fingido.

Jesus se importa conosco a despeito do que o mundo pensa a nosso respeito. Os cristãos não devem ceder á opinião e á pressão do público. Paulo se manteve fiel a Deus, quer o povo o louvasse quer o caluniasse. Ele permanecia alegre e contente nas mais sérias dificuldades. Não deixe que as circunstâncias ou a expectativa das pessoas o controlem. Seja firme, mantenha-se verdadeiro para com Deus e se recuse a ser indulgente em relações aos padrões de vida mundanos. (Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD)

SINOPSE DO TÓPICO (II)

Paulo não se envergonha do Evangelho de Cristo nem desiste de continuar seu trabalho.

III. AS ARMAS DE ATAQUE E DEFESA DE UM LÍDER-SERVIDOR

1. As armas da justiça numa guerra espiritual (v.7). Quando usa a metáfora de “armas”, a mente de Paulo parece transferir-se para um campo de batalha. Como embaixador de Cristo, sente-se também como “um soldado” preparado para a luta. Suas armas não são materiais ou exteriores; são espirituais (Ef 6.11-17; 1 Ts 5.8). Sua força interior é o “poder de Deus” que o capacita a enfrentar as adversidades sem se render ou transigir em sua integridade moral e espiritual.

Realizando uma análise rápida da armadura descrita por Paulo em sua carta aos Efésios podemos nota-se algumas armas totalmente necessárias na vida do crente:

- Lombos com a verdade: Devemos sempre falar a verdade, o pai da mentira é o diabo, Micaías falou a verdade mesmo desagradando ao rei, porém Deus o honrou como profeta.

- Couraça da Justiça: Devemos em todo o tempo procurarmos ser justos, em todas as atividades, um exemplo disso foi Davi que mesmo tendo a oportunidade de matar seu maior inimigo, viu que estaria transgredindo contra Deus e cometendo assim uma injustiça.

- Calçar os pés na preparação do Evangelho da Paz: Pregar a Palavra a tempo e em fora de tempo, como Paulo, Jonas, Micaías, endemoniado Gadareno, Elias e a Mulher Samaritana. Devemos fazer a vontade de Deus que é cumprir o Ide de Jesus.

- Escudo da Fé: A fé apaga os dardos inflamados do maligno. Devemos ter fé, como Davi ao enfrentar o gigante Golias, como José que falou para o povo não enterrar os seus ossos no Egito, pois o Senhor iria cumprir a sua promessa.

- Capacete da Salvação: Nossa mente deve estar cheia de Salvação, Daniel e seus amigo utilizaram esse capacete, pois não se contaminaram com os manjares do rei.

Espada do Espírito que é a Palavra de Deus: Devemos saber manejar bem a Palavra de Deus, Paulo aconselhou Timóteo quanto a isso. A palavra liberta, alimenta, e aviva, Jesus venceu através da palavra o inimigo (mat. Cap 4 - Luc cap 4)

- Oração: Josué e Ana, são exemplos de pessoas que venceram através da oração

2. Os contrastes da vida cristã na experiência de um líder-servidor (vv.8-10). Nos versículos 8 a 10, o texto mostra alguns paradoxos da experiência de Paulo como servo do Senhor. O Comentário Bíblico Pentecostal da CPAD afirma que Paulo “experimentou louvor e vergonha; foi elogiado e caluniado, visto como um genuíno servo de Deus e como uma fraude enganosa; foi tratado como uma celebridade e também ignorado” (p.1099). Ora, em todas essas ocasiões, Paulo superou as dificuldades e circunstâncias sem perder de vista a perspectiva divina. Essas experiências deram-lhe condições de ter alegria frente à tristeza e, pela pobreza material, ter a certeza da inefável riqueza celestial.

Devemos estar com intima comunhão com o Senhor, para que os obstáculos da vida nos ensine e nos dêem forças para sermos vencedores

3. Paulo dá uma resposta aos adeptos da Teologia da Prosperidade (v.10). “Como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo”. Paulo fala literalmente de pobreza material. Não há nada metafórico nessa frase. Ele fortalece o conceito de que a possessão material não é símbolo de riqueza espiritual. Por isso, a riqueza que Paulo podia oferecer era proveniente do Evangelho de Cristo. Dessa forma, o apóstolo demonstra que a pobreza terrena não significa nada, e que ninguém precisa tornar-se pobre para obter riquezas espirituais. A questão aqui é: Qual a nossa prioridade - Deus ou o dinheiro? Pois ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6.24).

Devemos ter cuidado para que as riquezas materiais não nos afastem do Senhor, pois o Jovem Rico apesar de ter muitos patrimônios e ter um comportamento moral exemplar não conseguiu seguir Jesus , por causa do seu apego as riquezas .

SINOPSE DO TÓPICO (III)

Paulo superou as dificuldades e circunstâncias sem perder de vista a perspectiva divina. Estas experiências lhe deram condições de ter alegria frente à tristeza e, pela pobreza material, ter a certeza da riqueza celestial.

CONCLUSÃO

Se quisermos servir ao Senhor com inteireza de coração, precisamos seguir os passos de Jesus que foi, é e sempre será o modelo perfeito de líder-servidor. Ele viveu para fazer a vontade do Pai e servir a todos (Mc 10.45).

O evangelho é uma palavra de graça que soa em nossos ouvidos. O dia do Evangelho é um dia de salvação, o meio de graça é o meio de salvação, o oferecimento do Evangelho é a oferta da salvação, e a época presente é o tempo apropriado para aceitar tais ofertas. O amanhã não nos pertence: não sabemos o que acontecerá amanhã, nem onde estaremos. Hoje desfrutamos um dia de graça; então sejamos cuidadosos para não rejeitá-lo. Os ministros do evangelho devem considerar-se como servos de Deus, e em tudo agir de forma conveniente a este caráter. O apóstolo agiu assim por muita paciência nas aflições, atuando sobre a base de bons princípios, e com o devido caráter e conduta. Os crentes deste mundo necessitam da graça de Deus para armarem-se contra as tentações, suportarem a boa opinião do homem sem se ensoberbecerem, e sofrer com paciência as censuras. Eles não têm nada em si mesmos, mas possuem todas as coisas em Cristo.

A vida do cristão é feita de tais diferenças, e através de tal variedade de condições e informações é nosso caminho ao céu; devemos ter cuidado para apresentarmo-nos diante de Deus aprovados em todos os aspectos. O evangelho melhora a condição do homem mais miserável, quando é pregado fielmente e recebido por completo. Eles economizam o que antes gastavam imprudentemente, e empregam o tempo com diligência em propósitos úteis. Eles economizam e ganham pela religião, e deste modo são enriquecidos para mundo vindouro e para este, quando comparados com o estado pecador e dissipado que tinham antes que recebessem o Evangelho.

VOCABULÁRIO

Agrura: Dificuldade, obstáculo.

Injúria: Insulto, ofensa.
Nutrir: Alimentar, sustentar.
Transigir: Ceder, abrir mão.
Vaticínio: Predição, profecia.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

CLOUD, H. 9 Coisas que um Líder Deve Fazer. 1.ed. RJ: CPAD, 2009.
GETZ, G. A. Pastores e Líderes: O Plano de Deus Para a Liderança da Igreja. 1.ed. RJ: CPAD, 2004.

HENRY, MATHEW HENRY. COMENTÁRIO BÍBLICO. 5 ed RJ CPAD, 2006

http://recantodasletras.uol.com.br/discursos/1252352

EXERCÍCIOS

1. De acordo com a lição, como Paulo descreve a si mesmo?

R. Como cooperador de Deus no ministério da reconciliação (v.1).

2. Com quem Paulo aprendeu que o serviço é a postura ideal para quem deseja liderar na vida eclesiástica?

R. Aprendeu com Jesus.

3. Cite as séries de tribulações e aflições experimentadas por Paulo.

R. Aflições, necessidades e angústias e açoites, prisões e tumultos.

4. Transcreva os seis elementos citados por Paulo que lhe deram forças para superar as tribulações.

R. Pureza, ciência (conhecimento), longanimidade, benignidade, Espírito Santo e amor não fingido (verdadeiro).

5. De acordo com a lição, qual a resposta que você daria aos adeptos da Teologia da Prosperidade?

R. Livre.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Bibliológico

“Agora é o Dia da Salvação 6.1,2. Como cooperadores de Deus, que pertencem a Ele, como também trabalham para Ele, e como embaixadores de Cristo (2 Co 5.20), Paulo e sua equipe exortavam os coríntios a não receber a graça de Deus sem resultado algum. Os coríntios tinham recebido a graça de Deus, inclusive a salvação por Cristo, mas eles não deviam supor que a salvação é mantida automaticamente. É possível ‘deixá-la ir por nada’ (2 Co 6.1, NEB). Isto aconteceria se eles voltassem à antiga maneira de viver ou se dessem ouvidos aos críticos ‘superespirituais’ ou aos falsos apóstolos que estavam ensinando um evangelho diferente (cf. 2 Co 11.4; Gl 2.21). Precisamos viver de acordo com a nova vida que nos foi dada (cf. Jo 15.2; Deus tira os ramos que não dão frutos). A seguir, Paulo cita Isaías 49.8 e o aplica aos coríntios. Eles estavam vivendo nos dias em que a profecia estava sendo cumprida. É o dia de Deus, o tempo de Deus. Paulo não diminui a importância da era futura ou as últimas coisas. Mas eles têm de reconhecer que esta é a era final antes da era milenar. Agora é o dia em que Deus torna possível a reconciliação a Ele por Cristo.

Hoje é o dia da salvação (cf. Hb 3.12-15). À medida que nos aproximamos do fim dos tempos também temos de aplicar as observações de Paulo à nossa época, de forma que não recebamos a graça de Deus ‘em vão’ […]. Nada seria mais triste que ter recebido a graça de Deus e, no fim, se perder”.

lição07 ebd

Paulo, um Modelo de Líder-Servidor

TEXTO ÁUREO
"E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão"
(2 Co 6.1).

VERDADE PRÁTICA
O líder-servidor não age egoisticamente, antes serve ao povo de Deus com espírito voluntário e solícito.

HINOS SUGERIDOS 115, 127, 394

LEITURA DIÁRIA
Segunda
2 Co 3.1
Paulo, um líder recomendável
Terça
2 Co 4.2
Paulo, um líder exemplar
Quarta
Mt 20.26
Paulo, um líder servo
Quinta
Rm 5.3
Paulo, um líder paciente
Sexta
2 Co 4.5
Paulo, um líder que pregava somente a mensagem de Cristo
Sábado
At 14.22
Paulo, um líder provado pelas adversidades

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 CORÍNTIOS 6.1-10

INTERAÇÃO
Professor, você é um cooperador de Cristo? Atualmente muitos querem exercer liderança, mas poucos querem servir ao Mestre e a Sua Igreja. Jesus, enquanto homem perfeito, é o nosso exemplo de líder-servidor. Certa vez, Ele declarou que não veio a esse mundo para ser servido, mas para servir (Mt 20.26-28). Paulo foi um homem que seguiu as pisadas do Mestre. Ele procurou servir a Jesus em todo o tempo. Mesmo sofrendo retaliação e rejeição de alguns, Paulo amou, liderou e serviu a igreja em Corinto.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que o líder-servidor não age egoisticamente, antes serve ao povo de Deus com espírito voluntário.
Compreender que o líder na Igreja de Cristo precisa estar pronto para enfrentar as dificuldades inerentes ao ministério.
Identificar quais são as armas de ataque e defesa de um líder-servidor.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, sugerimos que você reproduza em uma cartolina o diagrama abaixo. Leve o cartaz para a sala de aula e fixe-o em um local onde todos possam ver. Explique aos seus alunos que todo líder cristão, a exemplo de Paulo, deve ter um método de trabalho, além de observar alguns princípios bíblicos para que sua liderança seja bem-sucedida. Diga que Paulo superou as dificuldades e circunstâncias sem perder de vista a perspectiva divina porque procurou seguir os princípios relacionados.

Princípios
Referências
Seja firme e corajoso em toda e qualquer situação
2 Co 7.9; 10.2
Seja preciso e honesto
2 Co 7.14; 8.21
Seja amável depois de ser firme
2 Co 7.15; 13.11-13
Procure utilizar palavras que reflitam a mensagem de Cristo,
e não as suas próprias ideias
2 Co 10.3; 10.12,13; 12.19
Use a disciplina somente quando todos os outros métodos falharem
2 Co 13.2
Desenvolva um amor incondicional
1 Co 13
Procure manter a unidade
Jo 17.23
Tenha uma vida de oração
Ef 6.18
Viva aquilo que prega
Tg 1.22
Busque adquirir conhecimento, sabedoria
Pv 4.7
Não faça tudo sozinho
1 Co 3.6

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO

Palavra Chave: Líder-servidor
Individuo que, na moderna administração, é visto como o modelo ideal de liderança, pois, em vez de chefiar friamente, serve aos liderados de modo que constrange-os a trabalhar em prol do bem coletivo.

REFLEXÃO
"O líder espiritual deve ter uma "boa reputação" entre os crentes e descrentes."
Gene A. Getz

Neste capítulo, Paulo ainda continua sua defesa, dando provas e descrevendo seu ministério de reconciliação, no qual ele atuava como embaixador de Cristo, representando os interesses do Reino de Deus na terra. Sua liderança é demonstrada em serviço, e ele até se identifica em algumas de suas cartas como servo (Rm 1.1; 2 Co 4.5; Tt 1.1). Seu modelo de líder-servidor era o próprio Jesus, que nos deixou um grande exemplo (Jo 13.1-17; Fp 2.5-8). Por isso, Paulo exortou aos coríntios que o imitassem assim como ele imitava ao Senhor (1 Co 11.1).

I. PAULO SE IDENTIFICA COMO SERVIDOR DE CRISTO (6.1,2)
1. Paulo se descreve como cooperador de Deus no ministério da reconciliação (v.1). A organização dos capítulos da Bíblia (não somente das epístolas paulinas) muitas vezes não obedece à estrutura lógica dos versículos. Os dois primeiros versículos do capítulo 6 são um complemento do capítulo cinco. Quando Paulo usa o plural e "nós, cooperando também com ele", refere-se ao Senhor Jesus que realizou a obra expiatória, pois o Pai o fez pecado por nós (5.21), a fim de pagar a dívida da humanidade, reconciliando-nos com o Criador.
Ao tornar conhecida a obra da redenção, Paulo afirma que estamos cooperando com Jesus Cristo. Deus não depende de ninguém para fazer o que precisa ser feito, mas Ele deseja uma relação de comunhão e serviço em conjunto com o homem, para que este tenha o privilégio de participar do ministério da reconciliação.
2. Paulo, um modelo de líder-servidor. Paulo aprendeu com Jesus que o serviço é a postura ideal para quem deseja liderar, pois o Mestre mesmo disse que não tinha vindo ao mundo para ser servido, mas para servir (Mt 20.26-28). O apóstolo dedicou, pois, sua vida e personificou sua liderança como um líder-servidor. Ele procurou imitar o Mestre em tudo, servindo apenas aos interesses da Igreja de Cristo (2 Co 12.15; Fp 2.17; 1 Ts 2.8).
3. Paulo desperta os coríntios para a chegada do tempo aceitável (v.2). O versículo dois é uma citação de Isaías 49.8. Neste vaticínio do profeta messiânico, surge o Servo do Senhor (que é o Cristo profetizado), com a promessa de ajuda no dia em que a salvação for manifestada aos gentios. Paulo usa a profecia para anunciar que o tempo aceitável (favorável) é agora, o dia da salvação é hoje, e a proclamação do Evangelho que pregava está no presente. O tempo aceitável por Deus e pelos homens é agora, e todos podem participar livremente da reconciliação oferecida em Cristo. A parte final do versículo dois evidencia a preocupação paulina com os coríntios em relação à graça de Deus. A graça salvadora é para "agora", porque este é o momento oportuno de sua aceitação.

SINOPSE DO TÓPICO (1)
Paulo aprendeu com Jesus que o serviço é a postura ideal para quem deseja liderar na vida eclesiástica, pois o Mestre mesmo disse que não tinha vindo ao mundo para ser servido, mas para servir.

II. A ABNEGAÇÃO DE UM LÍDER-SERVIDOR (6.3-10)
1. O cuidado de um líder-servidor. Paulo volta a descrever as agruras do seu ministério apostólico, a fim de fortalecer o fato de que o líder na Igreja de Cristo precisa estar pronto para enfrentar as dificuldades inerentes ao ministério. O apóstolo afirma essa verdade, com as seguintes palavras: "não dando nós escândalo em coisa alguma" (v.3). Em outras palavras, ele estava dizendo que evitava dar qualquer "mau testemunho", para que o seu ministério em particular e o de seus companheiros não fossem desacreditados.
2. Experiências de um líder-servidor (vv.4-6). Nos versículos 4 a 6, Paulo descreve seu ministério apostólico apresentando uma série de seis tribulações e aflições experimentadas por ele. Didaticamente, ele separa esses acontecimentos em três conjuntos, contendo três "experiências" cada. Nos versículos 4 e 5, ele menciona: "aflições, necessidades e angústias" e "açoites, prisões e tumultos". O primeiro e segundo conjuntos descrevem as várias situações de sofrimento, que causaram danos físicos e materiais ao apóstolo Paulo. Ainda no versículo cinco, ele menciona "trabalhos, vigílias e jejuns", referindo-se às dificuldades enfrentadas em seu ministério. Porém, apesar de tudo isso, Paulo não se envergonha do Evangelho de Cristo nem desiste de continuar seu trabalho.
3. Os elementos da graça que o sustentaram nestas experiências (vv.7-10). Em contraposição às seis dificuldades mencionadas acima, no versículo seis, Paulo apresenta outros seis "elementos" que lhe deram força interior, resultantes da graça, e que o sustentaram, bem como a seus companheiros, naquelas tribulações: "pureza, ciência (conhecimento), longanimidade, benignidade, a presença do Espírito Santo e o amor não fingido (verdadeiro)".
A pureza, que é o primeiro elemento, tem a ver com a atitude de um coração íntegro e mãos limpas para realizar a obra de Deus. Ao citar ciência, Paulo referia-se ao conhecimento da Palavra de Deus. Longanimidade fala da capacidade de suportar injúrias e desprezos, sem nutrir ressentimentos. A benignidade, traduzida às vezes por bondade, possibilita o líder cristão a não agir com revanche ou desforra. Fazer algo no Espírito Santo significa reconhecer a sua direção em todas as decisões da nossa vida. Por último, Paulo fala do amor, que deve este ser a nossa maior motivação para o exercício ministerial. Todos esses elementos positivos têm sua fonte no Espírito Santo (v.6), o qual produz o amor não fingido.

SINOPSE DO TÓPICO (2)
Paulo não se envergonha do Evangelho de Cristo nem desiste de continuar seu trabalho.

III. AS ARMAS DE ATAQUE E DEFESA DE UM LÍDER-SERVIDOR
1. As armas da justiça numa guerra espiritual (v.7). Quando usa a metáfora de armas, a mente de Paulo parece transferir-se para um campo de batalha. Como embaixador de Cristo, sente-se também como um soldado preparado para a luta. Suas armas não são materiais ou exteriores; são espirituais (Ef 6.11-17; 1 Ts 5.8). Sua força interior é o "poder de Deus" que o capacita a enfrentar as adversidades sem se render ou transigir em sua integridade moral e espiritual.
2. Os contrastes da vida cristã na experiência de um líder-servidor (vv.8-10). Nos versículos 8 a 10, o texto mostra alguns paradoxos da experiência de Paulo como servo do Senhor. O Comentário Bíblico Pentecostal da CPAD afirma que Paulo "experimentou louvor e vergonha; foi elogiado e caluniado, visto como um genuíno servo de Deus e como uma fraude enganosa; foi tratado como uma celebridade e também ignorado" (p.1099). Ora, em todas essas ocasiões, Paulo superou as dificuldades e circunstâncias sem perder de vista a perspectiva divina. Essas experiências deram-lhe condições de ter alegria frente à tristeza e, pela pobreza material, ter a certeza da inefável riqueza celestial.
3. Paulo dá uma resposta aos adeptos da Teologia da Prosperidade (v.10). "Como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo". Paulo fala literalmente de pobreza material. Não há nada metafórico nessa frase. Ele fortalece o conceito de que a possessão material não é símbolo de riqueza espiritual. Por isso, a riqueza que Paulo podia oferecer era proveniente do Evangelho de Cristo. Dessa forma, o apóstolo demonstra que a pobreza terrena não significa nada, e que ninguém precisa tornar-se pobre para obter riquezas espirituais. A questão aqui é: Qual a nossa prioridade - Deus ou o dinheiro? Pois ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6.24).

SINOPSE DO TÓPICO (3)
Paulo superou as dificuldades e circunstâncias sem perder de vista a perspectiva divina. Estas experiências lhe deram condições de ter alegria frente à tristeza e, pela pobreza material, ter a certeza da riqueza celestial.

CONCLUSÃO
Se quisermos servir ao Senhor com inteireza de coração, precisamos seguir os passos de Jesus que foi, é e sempre será o modelo perfeito de líder-servidor. Ele viveu para fazer a vontade do Pai e servir a todos (Mc 10.45).

REFLEXÃO
Reconhecer-nos como vasos de barro é reconhecer a maravilhosa graça que nos foi dada

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliográfico

"Agora é o Dia da Salvação 6.1,2. Como cooperadores de Deus, que pertencem a Ele, como também trabalham para Ele, e como embaixadores de Cristo (2 Co 5.20), Paulo e sua equipe exortavam os coríntios a não receber a graça de Deus sem resultado algum. Os coríntios tinham recebido a graça de Deus, inclusive a salvação por Cristo, mas eles não deviam supor que a salvação é mantida automaticamente. É possível 'deixá-la ir por nada' (2 Co 6.1, NEB). Isto aconteceria se eles voltassem à antiga maneira de viver ou se dessem ouvidos aos críticos 'superespirituais' ou aos falsos apóstolos que estavam ensinando um evangelho diferente (cf. 2 Co 11.4; Gl 2.21). Precisamos viver de acordo com a nova vida que nos foi dada (cf. Jo 15.2; Deus tira os ramos que não dão frutos). A seguir, Paulo cita Isaías 49.8 e o aplica aos coríntios. Eles estavam vivendo nos dias em que a profecia estava sendo cumprida. É o dia de Deus, o tempo de Deus. Paulo não diminui a importância da era futura ou as últimas coisas. Mas eles têm de reconhecer que esta é a era final antes da era milenar. Agora é o dia em que Deus torna possível a reconciliação a Ele por Cristo. Hoje é o dia da salvação (cf. Hb 3.12-15). À medida que nos aproximamos do fim dos tempos também temos de aplicar as observações de Paulo à nossa época, de forma que não recebamos a graça de Deus 'em vão' [...]. Nada seria mais triste que ter recebido a graça de Deus e, no fim, se perder. (HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. 1.ed. RJ, CPAD, 2003, pp.213-14).

VOCABULÁRIO
Agrura: Dificuldade, obstáculo.
Injúria: Insulto, ofensa.
Nutrir: Alimentar, sustentar.Transigir: Ceder, abrir mão.
Vaticínio: Predição, profecia.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
CLOUD, Henry. 9 Coisas que um Líder Deve Fazer. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.
GETZ, Gene A. Pastores e Líderes: O Plano de Deus Para a Liderança da Igreja. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2004.
.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 41, p. 39

EXERCÍCIOS
RESPONDA

1. De acordo com a lição, como Paulo descreve a si mesmo?
R. Como cooperador de Deus no ministério da reconciliação (v.1)..

2. Com quem Paulo aprendeu que o serviço é a postura ideal para quem deseja liderar na vida eclesiástica?
R. Aprendeu com Jesus.

3. Cite as séries de tribulações e aflições experimentadas por Paulo.
R. Aflições, necessidades e angústias e "açoites, prisões e tumultos.

4. Transcreva os seis elementos citados por Paulo que lhe deram forças para superar as tribulações
R. Pureza, ciência (conhecimento), longanimidade, benignidade, Espírito Santo e amor não fingido (verdadeiro).

5. De acordo com a lição, qual a resposta que você daria aos adeptos da Teologia da Prosperidade?
R. Livre.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A PAZ DO SENHOR

irmãos e seguidores desse blog,quero continuar com esse blog na net,
minhas condições no momento,não é nada bem.mas graças a DEUS que supre as nossas nececidades,e abre portas que estão fechadas.venho por meio desse blog,,que sei que te trás renovo e edificação espiritual,pedir mediante a tua condições ,asua ajuda senti do senhor ,por isso estou pedindo a sua ajuda,
EM 1 CRÕNICAS CAP29 VERSO5B ESTÁ ESCRITO
[QUEM ,POIS, ESTÁ DISPOSTO A ENCHER A SUA MÃO,PARA OFERECER HOJE VOLUNTARIAMENTE AO SENHOR]VOCÊ PODERÁ FAZER UM DEPÓSITO NUMA CONTA POUPANÇA QUE ABRI
AGÊNCIA 3915 CAIXA ECONÓMICA FEDERAL
OPERAÇÃO 013
N DA CONTA 13914-3 POUPANÇA EMERSON LUIZ DE OLIVEIRA
SÓ DEPOSITE SE REALMENTE VOCÊ SENTIR DE DEUS,O VALOR É VC QUE VAI VER.
O MEU INTERESSE NO BLOG É LEVAR A PALAVRA DE DEUS PARA A SUA EDIFICAÇÃO ESPIRITUAL. QUERO ORAR A TEU FAVOR TENHO EMAIL
EMERSONLUIZ1969@BOL.COM.BR
emersonluiz1969@ymail.com
emersonoliveira07@gmail.com
entre em contato através desses email ou ainda
emersonluizdeoliveira
rua.belo horizonte n141 cj res renato bonilaure
pinhais-parana
cep 83325-440
41-96196722

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

lição07 ebd

I - INTRODUÇÃO:

. ANTES DE FAZÊ-LO LÍDER E FUNDADOR DE IGREJAS, DEUS FEZ DE PAULO UM SERVO!

II - SERVO VERSUS APÓSTOLO:

Rm 1:1 - Aqui há um claro paradoxo: “… Paulo, SERVO de Jesus Cristo, chamado
para ser APÓSTOLO…”.

SERVO = Escravo. Significa pertencer a alguém, a um senhor. Paulo pertencia à classe de escravo cujas orelhas eram furadas e cuja liberdade estava em ser cativo - Dt 15:16-17.
APÓSTOLO = Alguém especialmente comissionado com plenos poderes de seu superior. Enviado, mensageiro.
APÓSTOLO era um dos títulos mais alto e mais reconhecido na Igreja Primitiva! Era considerado um cargo de liderança! Porém, Paulo se apresenta como “SERVO, ESCRAVO”!
III - O PREPARO DO LÍDER-SERVIDOR:

De perseguidor, Paulo transforma-se em perseguido, tendo uma visão de Jesus na estrada de Damasco (At 9:1-17).
Após conhecer quem era JESUS, Paulo pensou estar preparado para pregar o Evangelho. Mas não estava! Prega em Damasco, no entanto é perseguido e foge (At 9:18-25).
Vai para Jerusalém, onde estavam os apóstolos. Lá, pensou que seria aceito, mas não foi. Duvidaram dele e foi rejeitado (At 9:26).
É quando Barnabé aparece em sua vida. Abraça este homem, investe na sua vida. E então Paulo se anima e faz um projeto para evangelizar Jerusalém. Seus sonhos são grandiosos, mas DEUS não aprova seu projeto, aparece a ele e dispensa a sua obra. Manda que arrume as malas e parta dali (At 9:27-30).
Paulo vai então para Tarso onde permanece no anonimato por, aproximadamente, dez anos. Dez anos de molho: longe dos acontecimentos, sem ministério. Ali, DEUS retira a sua vaidade, o seu orgulho, a sua intemperança.
Em seguida começa a acontecer um grande avivamento na cidade de Antioquia e Barnabé (aquele que investiu na vida de Paulo) o chama para lá. Barnabé encontra Paulo; agora não é mais um homem parcial, radicalizado em suas idéias e tradições, mas um servo, um escravo!!! ….. e de lá PAULO é enviado para os gentios e se revela o abençoado LÍDER-SERVIDOR na vida dos cristãos (At 13:1-5).
Leiamos At 20:4; 26:5 - Antes de ser líder-servidor, Paulo teve um encontro com Jesus! Sua vida foi transformada e o próprio Deus chamou o Seu servo para ser missionário - At 26:12-18
Diante de tal quadro, podemos considerar que É POSSÍVEL SER SERVO E NÃO SER LÍDER, MAS NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE SER LÍDER SEM SER SERVO OU ESCRAVO. Todos nós somos servos - I Pe 4:10.
IV - UM CURSO PARA QUEM DESEJA SER LÍDER-SERVIDOR:

Leiamos Mc 10:32-45 - Jesus está pacientemente treinando os seus discípulos para a missão que deviam cumprir. Observemos o modelo de liderança de Jesus:
(1) - Mc 10:32 - JESUS LIDERA COM CORAGEM, INDO ADIANTE DE SEUS DISCÍPULOS - O líder-servidor vai sempre na frente dos seus liderados. Sabe onde quer chegar e aglutina pessoas para que o acompanhem! - Jo 10.2-4.
(2) - Mc 10:33-34; Lc 9:51-53 - JESUS CAMINHAVA RESOLUTAMENTE PARA JERUSALÉM, SABENDO QUE SOFRIMENTOS INDESCRITÍVEIS O ESPERAVAM - O verdadeiro líder-servidor é aquele que não recua diante das dificuldades e do alto preço que tem de pagar para cumprir completamente a sua missão! Precisamos de líderes-servidores corajosos como Jesus, que não desistem até a vitória completa sobre as hostes espirituais da maldade, para a libertação de vidas para o Reino de Deus!
(3) - Mc 10:32, 35-37; Mt 20:20-21 - JESUS SEGUE O CAMINHO DA CRUZ - O pedido de posições honrosas no Reino de Cristo foi feito por dois apóstolos e pela mãe de ambos, depois de Jesus ter falado aos doze sobre a cruz! Os discípulos queriam a glória sem a cruz. Porém, para Jesus, o caminho da glória passava pelo Calvário, pela cruz.
O diabo tentou desviar Jesus do caminho da cruz, oferecendo-lhe a glória e o poder dos reinos deste mundo (Mt 4.8-10). Ele continua tentando hoje àqueles que estão sendo preparados para liderança. Por isso, somos exortados a ter a mesma atitude de Cristo que foi obediente até ao sacrifício, para que fosse glorificado pelo Pai (Fp 2.5-11). A carne (natureza humana pecaminosa) não serve a Deus (Rm 8.6-7); precisa ser crucificada (Gl 5.24; 6.14).
Precisamos de líderes que estejam mortos para a carne, para o mundo, para as ambições terrenas, a fim de que possam conduzir o povo de Deus para uma genuína espiritualidade e a vida de Jesus se manifestar - II Cor 4:10-11.
(4) - Mc 9:33-35; 10:41-45 - JESUS EXERCE AUTORIDADE PARA SERVIR - Houve uma crise no colégio apostólico por questão de poder! Manifestou-se outra vez a tendência de discutir quem dentre eles era o maior. Os discípulos ambicionavam poder para dominar! Teria acontecido uma divisão no Colégio Apostólico, não fosse a intervenção rápida de Jesus!
Deixemo-nos moldar pelo divino Mestre para que sejamos líderes-servidores. Não esqueçamos: Ser líder e servo de Deus é algo de que devemos nos gloriar. Humilhante, pejorativo, depreciativo, desonroso, vergonhoso, é ser líder e servo do pecado, servo de Satanás.
V - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Segundo o modelo de Cristo, o líder-servidor adota o princípio dos quatro “esses”: Submissão ao Superior; e Serviço ao Subordinado.
A grandeza e o espírito de nobreza manifestam-se na disposição de servir. O maior é quem serve. Este é o modelo de um líder-servidor formado no “Curso de Formação de Líderes-Servidores ministrado pelo Professor, Mestre e Servo Jesus de Nazaré”.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

REFLEXÃO

Quanto valho: O que tenho, ou o que sou?
A sociedade brasileira, culturalmente, alicerçasse no consumismo desenfreado, o que tem levado milhares de pessoas a culpar Deus pelas suas ações mal sucedidas. A mídia persuade-nos diariamente para que compremos todo e qualquer tipo de produto, nas melhores condições. Existe algo chamado de exclusão social, e isto tem se tornado normal e banalizado no meio cristão.

Quando Samuel viu um moço chamado Davi, surpreendeu-se com a determinação dada pelo Senhor de que ele, Davi, deveria ser ungido rei de Israel. A principal característica para o espanto do profeta, era a aparência. Aparência! esta palavra não nos soa bem. Em um mundo onde dizem que o poder está nas mãos de quem têm dinheiro, a palavra de Deus está cada vez mais escassa.

A aparência tem se tornado maneira de se adquirir respeito, prestígio, visibilidade social cristã. E esta maneira de observar e inquirir poder através do que é visível é antiga, no que podemos lembrar: o rei Saul. Mas, o interessante, segundo diz-nos a palavra de Deus, é que o Senhor expressou a Samuel dizendo: Não olheis como vê o homem, que só enxerga o que está diante de seus olhos, mas veja com meus olhos, que vêem não a aparência se não o coração.

Trajarmos belas roupas, usarmos marcas famosas, pagarmos caro em adereços brilhantes, portarmo-nos de maneira diferente por estarmos bem vestidos, não nos levará a uma maior comunhão com Deus, mas sim nos afastará Dele, se nosso coração estiver totalmente voltado para esta questão. Sim, nos afastará, pois a bíblia nos ensina que não devemos amar as coisas desta vida, mas sim nos desvencilharmos de cada uma delas.

O fato de possuir, ou não possuir uma bela casa, um belo carro, não deve ser motivo de exclusão. Muitos se atentam apenas para os que têm uma estável condição financeira, mas lembre-se de Lazaro, quantos amigos o ajudou na hora da tribulação?

Já ouvi diversas histórias de pessoas que foram mal tratadas na igreja. Certa vez, ouvi algo muito interessante e criativo. Um moço da igreja se caracterizou, ou fantasiou como um mendigo, e foi para a igreja onde congregava, ao chegar não lhe permitiram entrar, porém não sabiam os porteiros do que estava ocorrendo, aos poucos o moço começou tirar a fantasia, e os porteiros ficaram envergonhados.

Pode apenas ser uma história, mas será que não agiríamos da mesma forma? Então, abramos nossos olhos para o que é espiritual, e não nos atentemos para este corpo corruptível, pois o Senhor não vê como o homem, que enxerga de maneira limitada, mas vê o coração. Jesus viu em um cego a possibilidade de seu ministério ser divulgado, em um endemoniado gadareno, um futuro missionário, em Raabe, uma ajudadora. Não se limite a olhar com teus olhos físicos, valorize as pessoas pela sua conduta, caráter, moral e não pela sua situação financeira, social, ou seja, não valorize ninguém pelo que tem, mas sim pelo que é.

ANSIEDADE

Ansiedade, O que é isso?
A palavra ansiedade significa sufocamento. Na primeira carta de Pedro, no capítulo 5, verso sete, a palavra de Deus nos ensina, de maneira clara e objetiva, como devemos nos comportar perante situações adversas. A bíblia diz assim: “lançando sobre Ele toda vossa ansiedade, por que Ele tem cuidado de vós”.

Segundo alguns especialistas da psiquiatria, psicologia e estudiosos da área, afirma-se que a ansiedade, que não é depressão, é o mal do século XXI. Vivemos nos momentos em que o tempo está escasso, não há satisfação em nenhuma conquista, por mais que o processo para alcançá-la tenha sido árduo.

A ansiedade é causadora de muitas doenças: aumenta pulsação do sangue, que causa alta pressão arterial. Também causa desapontamentos psíquicos, pois a ingestão de remédios para emagrecimento (ansiolíticos), nem sempre serão benéficos e eficazes perante alguns tratamentos. Se a palavra nos ensina a lançar sobre Ele nossas ansiedades, por que temos andado tão ansiosos?

Uma vez que não descanso no Senhor perante acontecimentos inesperados, ou acontecimentos premeditados, estou subestimando o poder de Deus; no que tange o cuidado que o Espírito Santo tem sobre nossas vidas diariamente. Lembro-me que certa vez andava muito ansioso em minha caminhada cristã, vontade de fazer algo para Deus, de ser bem sucedido financeiramente. Estas coisas causam em nossas vidas inquietações diárias, que nos impedem de depositar nossa confiança no Deus da providência.

Com o tempo fui aprendendo que o melhor modo de prevenir a ansiedade é buscando ao Senhor. Quantas vezes te sentes sufocado, não dormes, preocupa-se com situações que nem aconteceram, ou pensas que irão acontecer; isto é um grande sintoma de ansiedade.

A ansiedade tem levado milhares de cristãos a culparem Deus por suas finanças decrescentes, mas não percebem que a ansiedade do consumismo os levou a isso, a insatisfação do velho de ontem, pela satisfação do novo de amanhã, que depois de amanhã tornar-se-á velho novamente, tem levado milhares de pessoas a consumirem a medida que não podem pagar.

Culpar Deus pelas nossas frustrações não é a melhor maneira de combate, mas como escrito na palavra de Deus, lançando sobre Ele. Quando os pescadores lançam ao mar suas redes, estão totalmente esperançosos de que irão pescar alguma qualidade de peixe, mas quando isto não acontece, tornam a fazê-lo.

Lance suas redes àquele que pode responder e saciar tuas necessidades, não fique lançando redes em mares que não lhe oferecem providência, seja um sábio pescador, medite na palavra de Deus, e lembre-se: Não subestimeis o cuidado de Deus sobre vossa vida.